Quase toda empresa precisa recorrer a crédito em algum momento, e isso não demonstra, necessariamente, um problema de saúde financeira. Ele pode servir para reorganizar as contas ou para financiar uma expansão do negócio, por exemplo, ou ainda para suprir uma necessidade momentânea de capital de giro.
Neste artigo, vamos mostrar algumas opções de linha de crédito para pequenas e médias empresas e explicar como elas funcionam, de forma que você tenha informações para compará-las. Acompanhe!
Independentemente do tamanho da empresa, as disputas entre consumidores estão se tornando cada vez mais acirradas. Para as organizações, não é fácil ocupar uma posição importante no mercado. Um dos fatores que dificultam o sucesso de algumas empresas é a falta de recursos financeiros. Investir em tecnologia e pessoas para fornecer serviços e produtos que atraiam clientes e os tornem fiéis à sua marca é essencial.
No entanto, poucos empreendedores têm capital para abrir ou expandir seus próprios negócios. Nas atuais circunstâncias, o financiamento se tornou uma oportunidade maior para muitas empresas, permitindo-lhes competir e atrair seu público-alvo. Não basta ter um bom planejamento e profissionais competentes para colocá-lo em prática. É fundamental que a empresa tenha recursos financeiros para executar novas ações que a tornem mais eficiente e rentável.
Imagine que uma loja pretende vender calçados de uma marca conhecida no mercado, mas os concorrentes da região não os desenvolveram adequadamente. Inegavelmente, essa é uma ideia que pode conquistar mais consumidores. Porém, o empresário precisa de recursos para manter um estoque dos calçados que o cliente mais deseja e tem dificuldade em fazer isso. Nesse caso, uma opção para solucionar o problema é o financiamento.
Quanto mais recursos um empresário tiver em mãos, mais fácil será obter descontos nos produtos enviados ao público-alvo, pois poderá negociar com os fornecedores — o que ajuda a reduzir o custo dos produtos. Se uma pequena ou média empresa oferecer um produto a um preço inferior ao de seus concorrentes, ela dará um grande passo para atrair clientes e consolidar uma imagem positiva no mercado.
Empreendedores inteligentes devem ver o financiamento como um investimento viável, não uma despesa. Essa mentalidade ajuda a usar os recursos disponíveis de forma mais prática e razoável.
Não há dúvida de que usar o financiamento como uma solução adequada para a modernização, desenvolvimento e inovação das empresas é um bom começo. No entanto, deve-se ter cuidado para não prejudicar a situação financeira da empresa.
Um passo importante para obter financiamento e evitar dívidas é realizar uma análise financeira da companhia. Essa atividade inclui verificar se a organização tem capacidade para investir ou se precisa ser mais conservadora para evitar a falência. Dessa forma, o empreendedor terá mais possibilidades de administrar a dívida sem comprometer a qualidade do serviço.
Muitas empresas fecham as portas por não terem recursos financeiros suficientes para o desempenho adequado de suas atividades. Além disso, não têm um sistema de gestão para administrar a dívida de forma sustentável e promover o crescimento dos negócios. Para que as pequenas e média empresas obtenham bons financiamentos, vale a pena contar com a ajuda de consultores de cooperativas de crédito.
Conversar com profissionais que entendem como funciona o financiamento pode gerar mais conhecimento sobre o momento certo de investir. Se o empreendedor avaliar plenamente o prazo de amortização do empréstimo e os juros, estará mais bem preparado para parcelar com facilidade e usar o crédito emitido com sabedoria.
Como a maioria das pessoas tem conta corrente em banco, essa é uma das primeiras opções consultadas quando o assunto é crédito. Os bancos mantêm linhas de créditos para suprir necessidades específicas das empresas, como:
As fintechs surgiram na esteira do avanço tecnológico como startups voltadas para algum nicho específico do mercado financeiro. Assim, existem aquelas especializadas em pagamentos de investimentos, de seguros e de empréstimos, por exemplo. A vantagem das fintechs é que, como elas foram criadas especialmente para isso, costumam ser rápidas e trazer soluções inovadoras.
As fintechs usam diversos modelos diferentes para a concessão de crédito. Existem aquelas que funcionam de forma similar a um banco, apenas com análise de risco de crédito, e outras que exigem algum tipo de garantia, como um imóvel ou um automóvel. Dessa forma, o risco de inadimplência diminui e elas conseguem reduzir a taxa de juros.
Por fim, há ainda as que usam um sistema chamado P2P (peer-to-peer-lending). É uma espécie de empréstimo coletivo, que une empresas que precisam de recursos a pessoas interessadas em emprestar. Para quem empresta o dinheiro, funciona como um tipo de investimento, com taxas de retorno, em geral, superiores às oferecidas pelas aplicações mais tradicionais. Para a empresa tomadora do crédito, as taxas também costumam ser menores que as praticadas pelos grandes bancos, por exemplo.
As ESCs (Empresas Simples de Crédito) são uma nova opção criada pelo Ministério da Economia em 2019. A ESC deve ser uma empresa individual de responsabilidade limitada (Eireli), empresário individual ou sociedade limitada. Ela faz empréstimos, financiamentos e descontos de títulos de créditos, apenas com recursos próprios, a MEIs (Microempreendedores Individuais), microempresas e empresas de pequeno porte.
Ela faz empréstimos, financiamentos e descontos de títulos de créditos, apenas com recursos próprios, a MEIs (Microempreendedores Individuais), microempresas e empresas de pequeno porte.
Na prática, as ESCs abrem espaço para que os cidadãos possam emprestar recursos a terceiros com taxas de juros livremente negociadas entre as partes. Além de ser destinado a pequenos negócios, eles devem estar na mesma cidade ou em municípios limítrofes, o que faz com que o dinheiro circule na própria comunidade.
As ESCs têm um limite de faturamento anual de R$ 4,8 milhões — o mesmo das pequenas empresas —, o que garante as operações feitas entre negócios pequenos.
Assim como o P2P, os FIDCs (Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios) conseguem, de um lado, oferecer recursos a quem precisa deles e, do outro, funcionar como um investimento.
Pelo FIDC, a empresa vende seus recebíveis — os direitos creditórios — e recebe o dinheiro com um deságio. Isso permite que a companhia venda a prazo e receba à vista. Na outra ponta, os investidores compram cotas dos FIDCs, que os remunera com uma taxa de juros que varia de acordo com a carteira do fundo.
Em resumo, o FIDC trabalha com recursos de terceiros, que são os investidores, para comprar e pagar à vista, com uma taxa de desconto, duplicatas ou direitos de contratos referentes a vendas a prazo que a empresa tenha feito.
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) conta com várias linhas de financiamento para empresas, cada um com suas finalidades e exigências específicas. Veja algumas, a seguir.
São empréstimos com condições diferenciadas para micro e pequenas empresas. O crédito pode ser de até R$ 500 mil, com prazo máximo de 60 meses para pagar.
A vantagem é que ele oferece taxas de juros baixas. O BNDES acredita que, na maioria dos casos, a taxa fique em 1,45% ao mês.
O processo ocorre por meio dos bancos credenciados, que informa os documentos necessários e analisa o pedido.
Destinado a projetos de investimento, com limite de R$ 150 milhões. As operações são feitas de forma indireta, por meio de instituições financeiras credenciadas.
Trata-se de um financiamento de até R$ 5 milhões para investimentos que ajudem a retomada da atividade econômica em municípios afetados por desastres naturais.
É um financiamento voltado para produção e aquisição de máquinas, equipamentos e bens de informática. Precisam ser novos, de fabricação nacional e credenciados pelo BNDES. A operação também se dá por intermédio de instituições financeiras credenciadas.
Tem linhas de financiamento acima de R$ 10 milhões, voltadas para projetos de investimento e os critérios de avaliação levam em consideração os benefícios que serão gerados para a sociedade.
Um jeito de escolher a linha de crédito com as melhores condições são ir de banco em banco, de fintech em fintech e por aí vai. Você levanta todos os dados e escolhe a opção que tiver as características mais vantajosas para o seu negócio. No entanto, além de dar muito trabalho, é bem possível que você deixe alguma coisa de fora.
Para facilitar sua vida, o melhor é contar com uma plataforma que faça tudo isso para você, encontrando o melhor negócio, com as taxas de juros mais atrativas.
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Agora você já conhece as principais opções de empréstimo para pequenas empresas e sabe que pode contar com a Capital Empreendedor para encontrar a opção mais adequada para você.
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