A Selic, ou Taxa Selic, é a taxa básica de juros da economia. A cada 45 dias, a Taxa Selic vira notícia em todo o Brasil – seja por ter aumentado, diminuído ou se mantido estável após a reunião do Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central.
Basicamente, aumentar a Selic tem como objetivo desacelerar a economia, impedindo a inflação de ficar muito alta e, ao baixar a Selic, o objetivo seria estimular o consumo e aquecer a economia, aumentando a inflação quando ela está abaixo da meta. A forte elevação da taxa foi feita para tentar controlar a inflação.
Na última atualização, o Banco Central decidiu na terça-feira, dia 05 de Agosto, elevar a taxa Selic de 13,25% ao ano para 13,75% ao ano. É o 12º aumento consecutivo na taxa. Com isso, a Selic alcançou o maior nível desde janeiro de 2017, quando estava em 13% ao ano. Ou seja, o maior nível em dos últimos cinco anos.
Como a taxa Selic é o parâmetro para todas as demais taxas de juros do país, quando ela sobe, faz com que automaticamente as demais taxas cobradas em empréstimos também subam. Isso acontece porque os bancos vão ter de pagar mais para pegar dinheiro emprestado e, por consequência, também vão cobrar mais de quem pedir empréstimo.
Com a taxa de juros mais alta, quem tem dinheiro guardado na renda fixa conseguirá uma remuneração melhor pelo dinheiro.
De acordo com instituições como BTG Pactual, Goldman Sachs e Suno Research, em setembro na próxima reunião do Copom a tendência é mais uma alta na casa dos 0,25%, o que deixaria a Selic em 14% ao ano. Os especialistas também veem a possibilidade de o ciclo de alta estar no seu fim, e portanto existe a expectativa de a Selic não aumentar nas reuniões de novembro e dezembro, o que representa uma luz no fim do túnel para o empreendedor brasileiro.
No crédito: Quando a taxa Selic cai, a tendência é que os juros cobrados pelos bancos para emprestar dinheiro ao consumidor e empresas fiquem menores, o que faz com que pessoas e empresas busquem mais crédito para consumir e também para investir em máquinas, equipamentos e crescimento das empresas. Quando a taxa Selic sobe, a tendência é que os juros cobrados pelos bancos para emprestar dinheiro ao consumidor e empresas também aumentem, o que faz com que diminua a oferta de crédito e os empreendedores enfrentam maior dificuldade para conseguir crédito.
Nas aplicações de investimento: O rendimento das aplicações de renda fixa, como poupança, Tesouro Selic, LCI, CDB e fundos de renda fixa, também aumenta. Ou seja, o investidor ganha mais dinheiro para cada real que colocar nessas aplicações. Por outro lado, os investidores tendem a diminuir a sua exposição ao risco, e as empresas recebem menos investimentos, uma vez que o investimento em renda fixa é mais atraente com a Selic alta.
No consumo: Como o custo do dinheiro fica mais caro, a tendência é que as pessoas gastem menos em compras e serviços, e mais uma vez os empreendedores são os mais afetados, pela diminuição do consumo.
Se você é empreendedor provavelmente deve estar preocupado com os problemas que a alta da Selic pode causar no seu negócio. Sabemos que não é nada fácil ser empreendedor, principalmente em tempos de crise. Os bancos tradicionais não estão preocupados com o seu negócio, com a SELIC em alta conseguir capital para conseguir capital de giro, investir no seu negócio, comprar equipamentos ou pagar dívidas é uma tarefa quase impossível.
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