Você sabe o que é o capital de giro e qual a sua importância para os negócios? De forma simples, o dinheiro que a empresa precisa para garantir que tudo funcione é denominado de capital de giro.
Ele envolve os valores depositados em contas bancárias, obrigações pendentes, contas a receber e caixa, por exemplo. O seu cálculo é fundamental para que a empresa saiba se tem condições de pagar suas despesas financeiras, como os fornecedores, salários e aluguel.
Nos próximos tópicos, você entenderá um pouco mais sobre o capital de giro, seu cálculo e importância prática. Acompanhe!
O capital de giro é um dos principais componentes do fluxo de caixa de uma empresa, sendo responsável por trazer segurança para o pagamento das contas. O cálculo correto desse componente é importante para o planejamento financeiro adequado da empresa, a fim de garantir o bem-estar financeiro e a solidez das operações.
Logo, o capital de giro é a quantidade de dinheiro que uma empresa tem disponível para financiar os custos operacionais. Ele inclui itens como contas a pagar, estoques, contas a receber e outras despesas relacionadas à operação. Entender qual a quantia necessária é fundamental, pois ajuda a manter a empresa em dia com suas contas e previne que ela fique em débito com seus colaboradores e parceiros.
Existem alguns erros frequentes na elaboração e determinação do fluxo de caixa. Tais equívocos podem prejudicar a empresa, especialmente pela falta de liquidez durante suas operações. Veja, a seguir, quais atitudes evitar na criação do fluxo de sua empresa.
O fluxo de caixa tem um padrão de fechamento mensal, utilizado tanto para o faturamento quanto para a delimitação de despesas ou movimentações. Entretanto, dependendo do caso, o uso dessa ferramenta deve ser feito em periodicidade diferente.
Uma empresa que conte com um ritmo acelerado de pagamentos e recebimentos, por exemplo, ficaria mais segura com um fechamento semanal. Além disso, o fluxo de caixa deve servir como um recurso de previsibilidade, mas não de certeza sobre os meses seguintes.
Assim, ele deve ser utilizado como uma referência, mas sem a necessidade de exatidão, ou seja, utilizar os fluxos de caixa dos períodos anteriores é uma excelente maneira de prever as despesas futuras. Entretanto, é importante manter uma reserva de caixa adicional para lidar com imprevistos.
A falta de um planejamento orçamentário é um problema bastante comum na gestão empreendedora. Esse tipo de problema pode causar atrasos em pagamentos, multas, juros e demais desembolsos que são desnecessários do ponto de vista operacional.
Por isso, vale a pena desenvolver um bom planejamento, além de contar com uma reserva para emergências. Assim, quando acontecer algum tipo de imprevisto, sua corporação conta com os recursos necessários para resolver esse tipo de problema.
Outro erro comum na gestão do fluxo de caixa se refere à gestão de estoques. Esse tipo de erro pode acontecer pelo excesso de mercadorias, o que exige um grande desembolso da empresa, ou pela falta de produtos para atender às demandas dos clientes.
Para evitar esse problema, é essencial contar com alguma ferramenta de gestão, além de utilizar a tecnologia para acompanhar quais são os níveis de estoque de cada produto. Assim, você consegue otimizar o processo de compras e ter mais tranquilidade na hora de armazenar os produtos da empresa.
Outro erro comum que deve ser evitado é a falta de alinhamento entre recebimentos dos clientes e pagamentos aos fornecedores. Isso faz com que sua empresa tenha que antecipar dinheiro e, consequentemente, pagar juros.
Isso ocorre porque você acaba contando com um dinheiro que ainda não está disponível e precisa ser adiantado para manter os compromissos em dia. Nesse sentido, não contar com a tecnologia para ajustar os prazos e ter uma gestão eficiente também é um erro que pode ser corrigido.
Aqui, vale fazer uma observação: o capital de giro tem relação com o fluxo de caixa, mas não são a mesma coisa. O fluxo de caixa diz respeito ao movimento de entrada e saída de dinheiro do negócio. Ele aponta se o resultado financeiro foi negativo ou positivo. Sendo assim, diversos elementos do fluxo de caixa são usados para estruturar e calcular o capital de giro.
Existe uma fórmula que torna o cálculo do capital de giro um processo mais prático, sendo possível adotá-la em qualquer modelo de negócio:
CGL = AC – PC
A fórmula apontada é usada como padrão para o cálculo do capital de giro. Entretanto, nada impede que alternativas mais específicas sejam usadas.
Por exemplo: estoque + contas a receber – contas a pagar é uma fórmula que pode ser usada para representar as principais contas que fazem parte do capital de giro nas operações de rotina da empresa.
Nesse cenário, é essencial conhecer algumas outras fórmulas relacionadas ao capital de giro que também são fundamentais para a empresa. Veja!
CGP = PL – (AP + RLP)
Essa fórmula é usada para calcular a capacidade que o negócio tem de manejar as operações com seus próprios recursos.
NCG = CP – (CR + VE)
Já essa fórmula é usada quando a empresa quer analisar a real necessidade de capital de giro para um período específico.
Para interpretar o resultado do capital de giro, é preciso ficar atento a alguns indicadores e o que eles estão apontando, como o Capital de Giro Líquido e a Necessidade de Capital de Giro.
Ao fazer uma análise atenta dos indicadores usados, além de saber se a empresa está com saldo positivo ou negativo, será possível tomar decisões mais focadas para o bem dos negócios.
Nesse sentido, algumas dicas sobre como usar o resultado obtido servem para:
O capital de giro é, sem dúvidas, uma das principais bases de sustentação de uma empresa. Quanto mais você entender o que está por trás dele, como funciona e analisar criticamente os resultados, mais chances de manter o negócio no lado positivo da balança terá. Lembre-se de que sua empresa precisa se destacar do restante do mercado, e sem saber como anda esse ponto, não será possível tomar decisões corretas.
Compreender o que é capital de giro e adotar medidas para não ter problemas com esse conceito é importante para manter a saúde do negócio em dia. Caso precise, você também pode recorrer a empréstimos. Mas vale ter atenção para não prejudicar as finanças da sua empresa.
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