Nosso país sempre foi conhecido pelas suas intensas variações econômicas e, ao mesmo tempo em que somos uma terra de excelentes oportunidades, também temos o hábito de dificultar a vida dos nossos empresários e empreendedores. Pensando nisso, preparamos este post explicando um pouco melhor a história do mercado de crédito no Brasil.
Pedir um empréstimo pode ser um passo decisivo para o funcionamento de qualquer negócio, para dar o pontapé inicial, para realinhar estratégias ou mesmo para realizar aquisições que não contavam com recursos disponíveis. Continue lendo e descubra como o panorama da área chegou até os dias atuais!
Um fato curioso é que, em linhas gerais, os empréstimos eram malvistos pela nossa sociedade antigamente, mas a evolução do mercado de crédito no Brasil seguiu o seu ritmo, ligado ao crescimento e ao desenvolvimento da nação, principalmente em variadas áreas da indústria e da economia como um todo.
No entanto, isso nem sempre foi fácil. A década de 50, por exemplo, freou a expansão do crédito por conta da retomada do processo inflacionário, que obrigava o Estado a adotar políticas intervencionistas. O crescimento, portanto, era prioritário ao controle dos preços, em uma realidade que só veio totalmente na década de 90.
Como dissemos, o período de inflação freava o crescimento do mercado de crédito no Brasil, sobretudo pelo foco no financiamento da dívida interna, uma vez que tinha mais liquidez e menos risco. Até o ano de 1994, não havia uma política eficaz ou incentivos visando regulamentar a concessão de crédito em nossas terras.
Porém, com a implantação do Plano Real, o brasileiro passou a conviver com uma nova realidade, de moeda constante, poucos reajustes e menor inadimplência. O novo modelo forçou ajustes nos bancos, que expandiram operações de crédito. Mesmo com o esforço do Banco Central em controlar o cenário, os empréstimos totais, no primeiro ano de vigência do Real, cresceram 58,7%.
Com o passar do tempo, a moeda estável e a implementação de ações, como taxas de câmbio flutuantes e metas de inflação, o crescimento no mercado de crédito no Brasil continuou sendo interessante. No entanto, como a própria sociedade está em constante evolução, existem novos atores e possibilidades no segmento.
As fintechs, por exemplo, são uma das novidades e, possivelmente, o futuro do ramo. São empresas que unem tecnologia e finanças, oferecendo serviços financeiros de forma simples e sem burocracia. Elas são capazes de oferecer crédito rápido, com segurança e, ainda por cima, taxas menores que as dos bancos, tendo em vista que os processos são enxutos e com custos reduzidos.
Como vimos ao longo da história do mercado de crédito no Brasil, no passado, muita gente enxergava o empréstimo de uma forma ruim, mas a realidade atual é que, hoje em dia, essa pode ser uma operação muito saudável para manter a saúde financeira de uma empresa. Basta saber escolher, conhecer as opções modernas e buscar as melhores condições.
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